domingo, 28 de março de 2010

O Indio

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ela [?]

Ela se ama como ninguem
E dança arrogantemente
Movimentando seu corpo
Como fosse o ultimo e mais belo...

Ela quer provocar a todos
Mas ainda não percebeu
Que já afundou no poço de sua loucura.
Ela se exalta

Sei que ela se deseja
Seus olhos incandecem
Ao admirar seu corpo nú
Na frente de seu grande espelho

E faz poses sem fim
E caras e bocas...
Ela lança seu penteado ventania
Para todas as direções

Ela simplesmente acha que já venceu
Acha que não precisa de mais ninguem
E que sua vida é o centro do universo
Ela crê em Deus, mas o põe abaixo de si

Eu não a invejo
Não a maldigo
Não a desejo,
Bem, não mais


"Quando você deixou de amar,
Aprendi a perdoar...
E a pedir perdão!"
(Renato Russo - Vinte e nove))

quinta-feira, 11 de março de 2010

Anjo

Como é lindo meu anjo
Aquele que sempre me envolve
Quando está frio
Quando preciso

Feliz de mim
Que posso chamar teu nome
E saber que viras
És meu anjo, minha tentação

És doce, linda, delicada
Teus olhos reluzem ternura
Tua voz rasga o medo
És anjo, és minha

Não permita, oh Deus
Que eu acorde deste sonho
Não permita
Que ela vá embora

Pequenina, leve-me contigo
Pois também sou anjo
Sem asas, sem luz
Sem aureola, sem bondade

Faça-me esquecer tudo
Este mundo sujo
Esta vida sangrenta
Que me arrasta para o fundo

Envolva-me,
Com tuas asas de amor
Salve-me
Com tua bondade de criança



"É verdade, todos nós somos um pouco insanos
Mas está tudo claro
Agora que eu estou desacorrentada"
(sweet sacrifice)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pesadelo Emergente

Não posso mais encarar calada
Tenho que reagir a tua ação
Tenho que jogar-te em teu lugar
Recuperar a vida que é minha

Nada é certo
Nada tem valor
Nada é visto
Nada...

E onde encontrarei?
A quem me dê vontade de ir em frente
Onde estás?
Na hora em que mais preciso.

Grite, grite mais alto
E deixe que todos escutem
Tua hipocrisia
A tua loucura de forma dantesca

Não me tornarei tua projeção
Não serei teu orgulho
Não jogarei com regras
Tuas regras anacrônicas

Serei o reflexo de tua loucura
O sarcasmo das tuas palavras
O ódio em forma humana
O teu pior pesadelo

Então grite, grite
Não posso mais ouvir-te
Nada que sai de tua boca
Faz-se proveito

O castelo será pó
Os sonhos estarão perdidos
E a culpa...
É tua!

É assim que queres que eu resista?
Torturando-me até o fim
Com tua infantilidade
É assim que não queres ficar só?

Serei o reflexo de tua loucura
O sarcasmo das tuas palavras
O ódio em forma humana
O teu pior pesadelo