Portanto, não me diga o que eu deveria fazer. Eu já sei. Lastimável que saber o que fazer esteja tão distante de conseguir quanto o dia está da noite. Só que os segundos se vão como semanas. Antes de se tornar passado, se tornou a fumaça e a bebida que me embriagam, a lâmina que me desvia da dor verdadeira, o escuro que me abraça no enquanto lá fora o sol brilha. Por isso me odeio. Por só dar proporções à algo que além de não fazer mais sentido, nem se quer pode ser abraçado.
Juro que se eu fosse capaz, já teria deixado isso tudo para trás. Deixaria de lhe assombrar como um encosto inconveniente e seguiria minha vida. Diria à mim mesma que dessa vez sim, seria definitivo. Que um adeus seria um adeus e então a luz entraria pela minha janela outra vez para que eu pudesse saldar uma nova era na minha vida.
Juro que se eu fosse capaz, já teria deixado isso tudo para trás. Deixaria de lhe assombrar como um encosto inconveniente e seguiria minha vida. Diria à mim mesma que dessa vez sim, seria definitivo. Que um adeus seria um adeus e então a luz entraria pela minha janela outra vez para que eu pudesse saldar uma nova era na minha vida.
Por enquanto eu apenas consigo me odiar. Por ser assim, tão fraca e sensível enquanto não aparento e por tantas vezes não conseguir ir atrás daquilo que eu realmente quero e ficar me remoendo por medo de tentar.