domingo, 31 de maio de 2009

Surpresa

Serenidade,
Compreenção,
Clareza.
Sinceridade?

Distante,
Incerta,
Triste.
És tua raiva verdadeira?

Platônico amor,
Câncer que em meu peito mora,
Terminal.
Terminarás?

Vida minha
Amor meu,
Tristeza minha.
Chega a noite.

Penso, lembro.
Lembro, esqueço,
Esqueço da dor.
Lembro do amor.

Sentido algum,
As palavras fazem.
Quando não se é dono,
De toda dor sentida.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Desgosto Meu

Explode-se tudo!
Tentei me redimir,
Mau deu ouvidos,
Preocupou-se com precipitações.

Ali,
Me viu passar,
Nenhuma palavra...
Nenhum olhar se quer.

Prazer em me ver assim?
E quando me levantei,
Tornou a me jogar ao chão.
Agora sorria.

Sorria,
Há lágrimas em meus olhos.
Sorria,
Estou morrendo por você.

Minha paz,
Meu rancor.
Meu ódio,
Meu amor.

Nada pode ser medido.
Olhe,
Lá está minha alma,
Ao ponto de entrar em colapso.

Sangue em minha mente.
Um coração já frio.
Não quer mais pulsar.
Logo, serão velhos punhos jovens.

Em mim,
Tudo sumiu outra vez.
Minha droga não me deprime.
Meu tesouro não me alegra.

Tesouro meu,
Desgosto que me dá.
Não é assim que vais resolver.
Vai por fim, ao me matar?

sábado, 16 de maio de 2009

Tão Fácil Seria

Já não tenho palavras,
O que lhe dizer?
rodei o mundo.
Em busca de paz.

Dar-lhe mais o que?
Se fosse simples,
Seria fácil de entender,
Apenas dizer:

''Sol de minha manhã
Que sorrindo se foi,
Dias viram trevas,
Noites sem mente sã

Ser que faz-me pulsar
O que fiz para lhe magoar?
Eu poderia entender,
Venha me dizer.

Será que ainda lembra de mim?
Mesmo me tratando assim?
Se lhe causei magoa e dor,
Desculpe, foi por amor.''

Se assim usasse as palavras,
Fácil de mais seria,
Simples de mais seria,
Belo de mais seria.

Quero ver sangue,
Em cada letra,
Angustia,
Em cada palavra.

Quero ver dor,
Em cada verso,
Sofrimento,
A cada estrofe.

Quero ver lágrimas,
a cada poema.
Gritos a cada dia,
Decepção,
A cada hora.

Sim, isso o que sinto.
Rasgo-me por dentro.
Vendo-te lá.
Coroa de espinhos.

Faz-me sangrar,
Cada vez que aqui dentro pulsa.
Forte,
E cada vez mais rápido.

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Por que finges que não existo?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Salve-me do Inferno

Meu Deus,
Olha isso como está.
O que houve?
O que fiz?

Minha carne queima no inferno.
Por tanto querer,
Por tanto amar.
Estou queimando.

O que foi que eu fiz?!
Eu destrui nosso mundo...
Mas não consigo,
Não posso me arrepender.

Não,
Não de minhas palavras me arrepnder.
Mas talvez,
Querer você aqui de novo.

Minha carne queima no inferno.
Sei que devo parar.
Mas minha alma vaga atras de ti.
É a dor possuindo-me.

Meu Deus...
Tire o fogo de meus olhos,
A veia podre de meu coração,
A escuridão de minha mente.

Darling,
Perdoe-me,
Seu perdão pode me tirar daqui.
Salve-me.

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Pedoe-me, salve-me.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Faça Possivel Reconstruir

Farei o que tenho a fazer.
Peço-lhe que ajude.
Você quer superar e esquecer isso?
Eu também.
Então, nós podemos.

Olha,
Eu não quero mais isso...
Se for pra ser assim,
Não faz mais sentido.

Ódio desmotivado.
Como um meteoro,
Que cai sem previsão,
O que houve?

Não sei responder,
Você saberia?
Sacrifico o amor
E faço renascer a infância.

Eu posso.
Eu o farei.
Eu seguirei.
Eu sobreviverei.

Quando eu não soube usar palavras,
Me perdoe,
Eu precisava dizer,
Você precisava saber.

Quando não mediu seus gestos,
Te perdoo,
Por um motivo você o fez...
Diga-me qual!

Tudo isso,
Pode parecer tão patético
Ao soletrar de seus olhos,
Mas aqui há minha vida.

Aqui há minha vida,
Há tudo o que eu sinto,
Há tudo o que eu penso.
Aqui nada faz sentido.

Poemas sem rimas,
Que se fazem sarcásticas,
E uma lágrima arranca...
Do mais frio coração.

Olhe,
Eu não sou como pareço.
Entre nessa palavras,
Sinta cada uma delas
E descubra quem sou.

Minha aparente frieza,
Você sabe que não é assim...
Eu sei.
Você sabe.


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Lembraremos então?
Esqueceremos então?
Reconstruiremos?

domingo, 10 de maio de 2009

Paz

Preciso tomar uma decisão.
Meu caráter,
Contra sua covardia.
Pensarei.

Não posso deixar que isso dure a vida toda.
Minha bondade,
Contra sua magoa.
Pensarei.

Poderei jogar as armas contra mim.
Minha inocência,
Contra sua maldade.
Arriscarei.

Eu só quero acabar com isso logo.
Mostrar que está tudo bem...
Não complique...
Não despreze.

O que eu sinto de verdade,
Não importa.
Se for pra fazer tudo ficar bem...
Eu disfarço.

Por que tem que assim?
Precisa mesmo me chutar até a morte?
Não podemos conversar?
Pare.

Diga-me onde errei.
Tentarei consertar.
Só não me peça para esquecer.
Não faço milagres.

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Só quero fazer tudo ficar bem.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Podes Lembrar?

Do que você lembra,
Quando dizem o meu nome?
Será que podes dizer?
Será que podes?

Que mau lhe fiz,
Pra você me odiar?
Mas quando dizem meu nome,
Do que você lembra?

Que bem lhe fiz?
Pode lembrar?
Eu ao menos tentei...
Mas você lembra?

Quando dizem meu nome,
De quem você lembra?
O que isso representa pra você?
O chegamos a ser um dia?

Quero que você chegue a conclusão.
Por enquanto,
Quanto mau que me fazes.
Tente ver.

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Ainda pode lembrar?

A Beira do Penhasco

Mais um dia se passa
O que espero aqui?
Não faço ideia.
Mau sei pra onde ir.

Por que está fazendo isso?
Por que faz isso comigo?
Nada disso faz sentido pra mim.
Pra você, faz?

Então é assim que você pensa?
Realmente acha que fazendo-me te odiar,
Finalmente deixarei de te amar?
Ah pare com isso!

Você me destrói,
Me faz pior a cada dia,
Me deixa em pedaços a cada instante,
Me faz querer partir.

Não sei mais quem és,
Não posso mais fingir que não é você,
Pare com isso, por favor.
Eu estou no chão.

Estou no chão.
O que quer mais?
Cuspir em mim e chutar-me?
Pare com isso,
Está me matando, matando.

Estou destruída,
Não conseguiu o que queria?
Ou pare, ou acabe com isto logo,
Decida.

Mas o que boas palavras não resolvem,
Acha que aqui cabe ainda um dialogo?
Podemos conseguir.
Decida.

Como dói esse desprezo,
Em breve, não poderei mais aguentar.
Como acha que vão as coisas por aqui?
Não posso mais aguentar.

Decida,
Tire este peso de mim,
Ou poderá carregar o seu próprio peso.
Meu sangue escorrerá.
Meu espírito, lhe perseguirá.

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O que está fazendo comigo?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Thoughtless

Inconsequente

Todo o meu ódio não pode ser medido
Eu não serei afogado por seus atos inconseqüentes.
Agora você pode tentar me puxar para baixo
Me jogar no chão.
Eu verei você gritando.

Folheando as páginas de minhas fantasias
Empurrando toda a piedade para baixo, baixo, baixo
Eu quero ver você tentar acabar comigo.
Vem cá, vou deixar você no chão, chão, chão.

Porque você está tentando fazer graça comigo?
Você acha isso engraçado?
Que porra é essa que você acha que está fazendo comigo?
Você dá suas costas rindo de mim
Eu quero ver você chorando com o seu traseiro sujo na minha
Frente.


E você já era, já era, já era

Porque você está zombando de mim?
Você acha isso engraçado?
Que porra você acha que está fazendo para mim?
Você gasta o seu tempo batendo em mim.
Eu quero ver você chorando com o seu traseiro sujo na minha
Frente.

Todos meus amigos se foram, eles morreram
Todos eles gritaram, e choraram

Vou te jogar no chão
Vou te jogar no chão
Vou te jogar no chão
Vou te jogar no chão


(evanescence)

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Encontrei essa música e adivinha de quem eu lembrei...

Quebra-te Ardente

Olhe, lá está
Ardente e fervente...
Esperando por você,
Preciso dizer-lhe que vá até lá?

Olhe, lá está
Borbulhando lava...
E estou cada dia mais convencida
Que é pra lá que eu devo levar-lhe

Tanto mal que fizestes,
Tantas lágrimas causou...
Ora... Vá lá
O garfo lhe espera.

Não lhe amaldiçoo
Apenas substituo bruscas palavras
Por versos enigmáticos
Vai! Seu lugar está reservado.

Pela dor que causastes,
Pelas veias que calastes,
Por todo sangue que derramastes,
Vá, seu lugar aguarda-te.

Eu fecho os olhos
E já não posso imaginar.
Posso ser directa,
Tudo não passa de uma metáfora...
Me seguro para não gritar
Mandando-lhe ao teu lugar

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Queime, mas não se engane. Eu nunca diria o que isso realmente quer dizer.
Por mais que pareça o que é... não é.