Renasci!
Ao ver-te diante de mim,
Com o sorriso que há tempos não via.
E foi como voar.
Assuntar-me aos céus,
Em pleno inferno.
Cinco segundos.
Um sentimento
Mil pensamentos.
Me faz bem saber que estas perto.
Meu peito se abre,
Tudo renasce...
Tosca inspiração!
Agora temo dizer
O que realmente sinto.
Medo de você surtar
Achando que não posso superar,
E ir de vez.
São três palavras,
Que não posso jamais repetir.
São três palavras,
Que moram no coração de um poeta.
E se escondem atrás de cada verso.
domingo, 28 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Casa Fria
Sempre ao cair da tarde
A dor é mais profunda.
Pois é a hora que me percebo só.
Livre e infeliz.
Ah! Como era bom a principio!
Só eu, e uma vida irresponsável...
Mas agora faz frio,
E me sinto só.
Parece minha mente passar,
Por todos os abandonos,
Todos os descasos,
Todos os desprezos.
São feridas que se abrem
Nesse silencio.
E ninguém pode me compreender...
Minha vida vai abaixo,
Ao encontro da morte quem sabe.
Ela está caindo.
Cada vez mais rápido.
A dor é mais profunda.
Pois é a hora que me percebo só.
Livre e infeliz.
Ah! Como era bom a principio!
Só eu, e uma vida irresponsável...
Mas agora faz frio,
E me sinto só.
Parece minha mente passar,
Por todos os abandonos,
Todos os descasos,
Todos os desprezos.
São feridas que se abrem
Nesse silencio.
E ninguém pode me compreender...
Minha vida vai abaixo,
Ao encontro da morte quem sabe.
Ela está caindo.
Cada vez mais rápido.
sábado, 20 de junho de 2009
Anacrônico
Diga amor,
Com que olhos me vê?
O que acha que sou?
O que quer que eu faça?
Para ti o que sou agora?
O valor perdi,
De todos esses anos?
Grande amor,
Não tenho culpa do que houve.
E sei que você também não.
Mas,
Nos perdoemos, lhe suplico.
Faça o que sou incapaz.
Esqueça que lhe amo.
Até quando meu Deus?
Até quando?
Não posso mais lhe fazer sorrir,
Não admiras mais nada do que faço.
Não queres mais ver-me.
Minhas palavras,
Ilegíveis se tornam.
Se tornam,
Aos olhos teus.
Minhas melodias,
Viram meros ruídos.
Ruídos que gritam teu nome,
E lhe perseguem.
Poesias já sem graça,
Começam a fazer sentido.
E não deveria ser assim.
Não deveria.
Quantas vezes quis gritar,
Assim como agora desejo escrever...
Quis gritar meu amor.
Mas me contentei com singelos escritos.
E talvez o fim chegue.
Sem lágrimas, sem dores.
Sem sangue, sem flores.
Sem ti, sem nada.
Com que olhos me vê?
O que acha que sou?
O que quer que eu faça?
Para ti o que sou agora?
O valor perdi,
De todos esses anos?
Grande amor,
Não tenho culpa do que houve.
E sei que você também não.
Mas,
Nos perdoemos, lhe suplico.
Faça o que sou incapaz.
Esqueça que lhe amo.
Até quando meu Deus?
Até quando?
Não posso mais lhe fazer sorrir,
Não admiras mais nada do que faço.
Não queres mais ver-me.
Minhas palavras,
Ilegíveis se tornam.
Se tornam,
Aos olhos teus.
Minhas melodias,
Viram meros ruídos.
Ruídos que gritam teu nome,
E lhe perseguem.
Poesias já sem graça,
Começam a fazer sentido.
E não deveria ser assim.
Não deveria.
Quantas vezes quis gritar,
Assim como agora desejo escrever...
Quis gritar meu amor.
Mas me contentei com singelos escritos.
E talvez o fim chegue.
Sem lágrimas, sem dores.
Sem sangue, sem flores.
Sem ti, sem nada.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Flores e Amores
Tão fácil que é,
Minimizar aquilo que não se sente.
Chamar de loucura.
De exagero.
Se meu amor é loucura,
Internem-me.
Pois eu amo de mais.
E não me importo!
Não me importo com o que acham,
Ou com o que vão pensar.
E não!
Não comparo meu amor a flores!
Flores são ingratas, frágeis e delicadas.
Você rega, cuida...
Mas elas assim permanecem.
Meu amor é forte e persistente.
Meu amor não é regado,
Mas só cresce,
E não se preocupa se é cuidado ou não.
Se meu amor é doença,
Estou a beira da morte.
Pois há tempos amo assim.
Minimizar aquilo que não se sente.
Chamar de loucura.
De exagero.
Se meu amor é loucura,
Internem-me.
Pois eu amo de mais.
E não me importo!
Não me importo com o que acham,
Ou com o que vão pensar.
E não!
Não comparo meu amor a flores!
Flores são ingratas, frágeis e delicadas.
Você rega, cuida...
Mas elas assim permanecem.
Meu amor é forte e persistente.
Meu amor não é regado,
Mas só cresce,
E não se preocupa se é cuidado ou não.
Se meu amor é doença,
Estou a beira da morte.
Pois há tempos amo assim.
sábado, 13 de junho de 2009
Minha Imortal
Quanto tempo faz...
E quanta coisa se passou...
E depois de tanta dor,
Eu ainda sinto sua falta.
Uma essência imortal,
Que envolve meu coração.
E o aperta, o asfixia.
Minha imortal,
Como desejo ver teu sorriso.
Largo, sinico e sincero.
Que falta faz sofrer.
E eu a perdi por dizer a verdade,
Por dizer que a amo.
És minha estrela maior,
A qual meu mundo gravita ao redor.
Um dia uma amiga.
No outro, talvez,
Algo no grupo das coisas que não importam.
Penso eu.
Envolvida,
Asfixiada,
Eternamente serva
Desse fruto.
Minha.
Minha eterna paixão.
Paixão imortal.
E quanta coisa se passou...
E depois de tanta dor,
Eu ainda sinto sua falta.
Uma essência imortal,
Que envolve meu coração.
E o aperta, o asfixia.
Minha imortal,
Como desejo ver teu sorriso.
Largo, sinico e sincero.
Que falta faz sofrer.
E eu a perdi por dizer a verdade,
Por dizer que a amo.
És minha estrela maior,
A qual meu mundo gravita ao redor.
Um dia uma amiga.
No outro, talvez,
Algo no grupo das coisas que não importam.
Penso eu.
Envolvida,
Asfixiada,
Eternamente serva
Desse fruto.
Minha.
Minha eterna paixão.
Paixão imortal.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Mundo Autista
Há tempos viajo,
Viajo em um mundo que não é real.
Ele está aqui,
Mas não é real.
Há tempos autisto,
Autisto, pois a realidade machuca.
Ela está aqui,
E é real de mais.
Há tempos procuro,
Procuro, por alguém que me faça concreta,
Ela se foi,
E não voltará.
Preciso fazer real esse mundo.
Mesmo que de dor se faça.
Mesmo que de choro se faça.
Mesmo que de amor se faça.
Não sei porque ainda sonho.
Talvez porque,
A ferida não doa mais.
Não sei.
Não sei porque ainda sonho.
Talvez porque,
É apenas sonhando que,
Indescritivelmente,
Posso estar ao seu lado.
Viajo em um mundo que não é real.
Ele está aqui,
Mas não é real.
Há tempos autisto,
Autisto, pois a realidade machuca.
Ela está aqui,
E é real de mais.
Há tempos procuro,
Procuro, por alguém que me faça concreta,
Ela se foi,
E não voltará.
Preciso fazer real esse mundo.
Mesmo que de dor se faça.
Mesmo que de choro se faça.
Mesmo que de amor se faça.
Não sei porque ainda sonho.
Talvez porque,
A ferida não doa mais.
Não sei.
Não sei porque ainda sonho.
Talvez porque,
É apenas sonhando que,
Indescritivelmente,
Posso estar ao seu lado.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Atrium
O vácuo está presente.
Vida que aqui não há,
Onde fostes com o luar?
Não há luz.
Não há trevas.
Coração pulsa forte,
Por qualquer estrela.
Qualquer sorriso,
Qualquer sinal.
Não estou perdida,
Não quero sua mão.
Onde está?
Alguém que me faça sentir,
Vivendo morta.
Imploro.
Aqui não há nada.
Ao mesmo tempo,
Aqui todos estão.
Onde foram,
Quando gritei?
Sem sinais vitais.
Não há medo.
Vivo dentro de mim.
O vácuo está presente..
Sem ar, sem luz, sem trevas.
Apenas eu mesma.
Aqui.
Vida que aqui não há,
Onde fostes com o luar?
Não há luz.
Não há trevas.
Coração pulsa forte,
Por qualquer estrela.
Qualquer sorriso,
Qualquer sinal.
Não estou perdida,
Não quero sua mão.
Onde está?
Alguém que me faça sentir,
Vivendo morta.
Imploro.
Aqui não há nada.
Ao mesmo tempo,
Aqui todos estão.
Onde foram,
Quando gritei?
Sem sinais vitais.
Não há medo.
Vivo dentro de mim.
O vácuo está presente..
Sem ar, sem luz, sem trevas.
Apenas eu mesma.
Aqui.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Fonte Partida
Se foi!
E como concreto fosse,
Partiu!
Vazia estou.
Sem ti,
Fonte de sofrimento,
Como criar?
Como dizer?
Palavras sem sarcasmo.
Palavras sem lágrimas.
Palavras sem mágoas.
Palavras com amor.
E se ainda palavreio,
É por ainda ter vazio.
É por sempre sentir frio.
Necessidade, dor, receio.
Mente incapaz.
Injusto mundo,
Que de mim arrancou,
A fonte de sangue.
Inspiração minha.
E como concreto fosse,
Partiu!
Vazia estou.
Sem ti,
Fonte de sofrimento,
Como criar?
Como dizer?
Palavras sem sarcasmo.
Palavras sem lágrimas.
Palavras sem mágoas.
Palavras com amor.
E se ainda palavreio,
É por ainda ter vazio.
É por sempre sentir frio.
Necessidade, dor, receio.
Mente incapaz.
Injusto mundo,
Que de mim arrancou,
A fonte de sangue.
Inspiração minha.
domingo, 7 de junho de 2009
Cinco Por Cinco
Abandonada.
Aqui nesse lugar.
É frio o bastante,
Para esquecer,
Quanta falta fazes.
Está cravado aqui!
Espinho da rosa imortal,
Que em meu peito se abre
E se fecha.
Em uma palavra. No silencio.
Amor imortal,
Que morrerá se preciso for,
Se tu me impor.
Acabar o amor.
Por ti.
Tanto frio que faz.
Vento.
Amor que venta e traz,
Toda dor.
Pois todas as feridas resolvem se abrir
Ainda espero um sorriso.
Ainda sonho com um abraço,
Me arrasto por perdão.
Imploro por misericórdia.
Entrego-me.
Aqui nesse lugar.
É frio o bastante,
Para esquecer,
Quanta falta fazes.
Está cravado aqui!
Espinho da rosa imortal,
Que em meu peito se abre
E se fecha.
Em uma palavra. No silencio.
Amor imortal,
Que morrerá se preciso for,
Se tu me impor.
Acabar o amor.
Por ti.
Tanto frio que faz.
Vento.
Amor que venta e traz,
Toda dor.
Pois todas as feridas resolvem se abrir
Ainda espero um sorriso.
Ainda sonho com um abraço,
Me arrasto por perdão.
Imploro por misericórdia.
Entrego-me.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Em Chamas
Oh pureza!
Quebrada pelo frio silencio.
Mente que queima,
Coração que bate.
Desejo,
Desejo e não posso suportar.
Rebato-me em paredes.
Quero parar.
Faz parte do amor,
Faz parte do amar.
Sangue que ferve,
Olhos que choram.
E os olhos se fecham.
Ah desejo.
Renascem minhas asas,
Um dia queimadas.
Luz que gera escuridão.
Amor, febre, paixão.
Ser infeliz,
Aquele que nunca ardeu em pleno inverno.
Nem tudo o que diz,
É o que parece.
Palavras atentadas.
Questionam-se, enlouquece.
Quebrada pelo frio silencio.
Mente que queima,
Coração que bate.
Desejo,
Desejo e não posso suportar.
Rebato-me em paredes.
Quero parar.
Faz parte do amor,
Faz parte do amar.
Sangue que ferve,
Olhos que choram.
E os olhos se fecham.
Ah desejo.
Renascem minhas asas,
Um dia queimadas.
Luz que gera escuridão.
Amor, febre, paixão.
Ser infeliz,
Aquele que nunca ardeu em pleno inverno.
Nem tudo o que diz,
É o que parece.
Palavras atentadas.
Questionam-se, enlouquece.
Admiras Teu Poeta
Mas quem era aquele?
Que de tantos elogios,
Tomou teu coração.
Verdade?
Impossível!
Merecer alguém, você.
Ao meu ver,
Mais pura perfeição.
Não sei se bom acho,
Ou se devo não gostar.
Mas se dissestes
Belo deve achar.
Usou de minhas palavras,
Para o teu amado.
Palavras comuns,
Mas eu as disse a você.
Achas belo o que lê?
Ou despreza ao me ver?
Deixe.
Deixe tudo como está.
Aos poucos liberto-me,
Da dor e não de amar.
Sua ausência,
Pude aceitar.
Que de tantos elogios,
Tomou teu coração.
Verdade?
Impossível!
Merecer alguém, você.
Ao meu ver,
Mais pura perfeição.
Não sei se bom acho,
Ou se devo não gostar.
Mas se dissestes
Belo deve achar.
Usou de minhas palavras,
Para o teu amado.
Palavras comuns,
Mas eu as disse a você.
Achas belo o que lê?
Ou despreza ao me ver?
Deixe.
Deixe tudo como está.
Aos poucos liberto-me,
Da dor e não de amar.
Sua ausência,
Pude aceitar.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Fim de um Mundo
Lá vem,
Tomando a luz,
Todo seu pavor.
Amor.
Se arrasta o breu.
E quando passa,
Ele está com você.
Não pode fugir.
Atormenta,
Angustia,
Sufoca.
Amor.
Rasga a escuridão,
O grito de um anjo caído.
Jogado ao chão
Por ter amado demais.
Ele compara-se as trevas,
Compara-se ao céu.
Luz
Escuridão.
O amor,
Que magoa,
E entre lágrimas,
Faz sorrir.
Tomando a luz,
Todo seu pavor.
Amor.
Se arrasta o breu.
E quando passa,
Ele está com você.
Não pode fugir.
Atormenta,
Angustia,
Sufoca.
Amor.
Rasga a escuridão,
O grito de um anjo caído.
Jogado ao chão
Por ter amado demais.
Ele compara-se as trevas,
Compara-se ao céu.
Luz
Escuridão.
O amor,
Que magoa,
E entre lágrimas,
Faz sorrir.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Nobre Senhorita
Ah, aí estás.
Prazer da vida,
Grande Amor.
Forte e persistente.
Agradeço à senhorita.
Nobre gesto.
De sua parte fez bonito.
Amor, estranho e infinito.
Asas de anjo,
Tomada pela escuridão.
Doces palavras.
Serenidade, compreenção.
Trouce-me de volta,
Gesto nobre...
Puro o coração?
Agradeço-lhe.
Senhorita, onde estás?
Prazer de minha vida,
Sangrar, morrer e renascer.
Amar.
Prazer da vida,
Grande Amor.
Forte e persistente.
Agradeço à senhorita.
Nobre gesto.
De sua parte fez bonito.
Amor, estranho e infinito.
Asas de anjo,
Tomada pela escuridão.
Doces palavras.
Serenidade, compreenção.
Trouce-me de volta,
Gesto nobre...
Puro o coração?
Agradeço-lhe.
Senhorita, onde estás?
Prazer de minha vida,
Sangrar, morrer e renascer.
Amar.
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