Vivo da dor,
Num eterno inferno.
E apenas tu,
És a vida entre a morte.
Vivo de sonhos,
De um mundo anormal.
Interna verossimilhança.
É meu mundo, afinal!
Vivo de desejos.
E desejo, do meu jeito viver.
No breu de meu recinto.
Deito-me.
Para todos os lados que olho,
Só lhe enxergo.
Insuportavel assim viver.
Ainda verás jorrar meu sangue.
Nada faz sentido.
Tenho a cabeça em seu lugar.
Mas o peito quer estourar.
Faz-me chorar.
Faz-me sangrar.
Arrasto correntes em tua janela.
Sussuro em teus ouvidos,
o que não queres ouvir.
Me odeias tanto
Que posso sentir.
Quero dizer-lhe algo.
Mas não posso.
O medo me asfixia,
E eu não consigo dizer.
Por mais alto que eu grite,
Não me ouvirás.
Por mais que entendas,
Não me atenderás.
Por mais que eu a ame,
Não me amarás.
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Lindos versos...
ResponderExcluirIdentifiquei-me como vosso poema!
Parabéns expressa-se muito bem
=)