Meu corpo se encontra em estilhaços
Como os de um velho vaso partido
Os cacos que pelo chão se espalharam
Deixa exposta minha alma ao frio
Mesmo assim, minha alma grata se fez
Sem a casca opaca de cerâmica envolta
Frágil e recalcado artesanato
Se desfez, deixando livre
A verdadeira essência de mim
Sem máscaras, sem vaso, sem cacos
O romper do objeto que servia de desfarce
Libertou-me para que eu possa ser
Tudo o que realmente sou.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
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Gostei da idéia...tipo a casca se desfez para que a verdadeira essência se revelasse.
ResponderExcluirbjs!
http://guerradosmundosleka.blogspot.com/
Muito bonito seu poema. Parabéns
ResponderExcluirhttp://musicgothicc.blogspot.com/
realmente, uma libertação!!!belo poema!
ResponderExcluirhttp://artegrotesca.blogspot.com
Tudo aqui é perfeito! adorei seu blog,,, seus poemas tudo! bjs =)
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