sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Para Sempre

Não aguento mais virar-me nesta cama
Sem poder dormir.
Quero adormecer profundamente,
E deixar com que um sonho traga-lhe aos meus braços.

Ao entardecer, sento-me num degrau da escadaria
Ouvindo uma canção triste
Que envolve meu coração e o estraçalha.

E quando chego à magoa profunda
Choro lágrimas de sangue,
Pois meu peito grita,
Mas meus olhos não respondem.

A lembrança é uma maldição.
O passado é um sonho,
O presente, um pesadelo.

Amor, nós sabíamos!
Eu sabia e você também...
Que o para sempre não existe.

É, eu me lembro quando a eternidade chegou ao fim.

Você se foi.
Eu me perdi.

7 comentários:

  1. nossa, eu sempre me encontro em seus poemas, é incrível . belo poema :)

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  2. eu ja tive momento assim ha um tempo *hmm*

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  3. Obrigada pelo comentário no meu blog!

    Assim retribuo a visita e posso dizer que escreve muito bem ^^

    Belas palavras nesse poema!

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  4. Passei para retribuir a visita e confesso que me surpreendi com os seus poemas. Profundos e muito bem escritos. Parabéns.

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