segunda-feira, 22 de junho de 2009

Casa Fria

Sempre ao cair da tarde
A dor é mais profunda.
Pois é a hora que me percebo só.
Livre e infeliz.

Ah! Como era bom a principio!
Só eu, e uma vida irresponsável...
Mas agora faz frio,
E me sinto só.

Parece minha mente passar,
Por todos os abandonos,
Todos os descasos,
Todos os desprezos.

São feridas que se abrem
Nesse silencio.

E ninguém pode me compreender...
Minha vida vai abaixo,
Ao encontro da morte quem sabe.
Ela está caindo.
Cada vez mais rápido.

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