quinta-feira, 4 de junho de 2009

Admiras Teu Poeta

Mas quem era aquele?
Que de tantos elogios,
Tomou teu coração.
Verdade?

Impossível!
Merecer alguém, você.
Ao meu ver,
Mais pura perfeição.

Não sei se bom acho,
Ou se devo não gostar.
Mas se dissestes
Belo deve achar.

Usou de minhas palavras,
Para o teu amado.
Palavras comuns,
Mas eu as disse a você.

Achas belo o que lê?
Ou despreza ao me ver?
Deixe.
Deixe tudo como está.

Aos poucos liberto-me,
Da dor e não de amar.
Sua ausência,
Pude aceitar.

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