quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vida: A Guerra Fria de Todos os Dias I

Um tempo sem dar as caras... Desculpem-me, queridos amigos e seguidores. Final de ano não é fácil e a vida tá conturbada, mas juro que não há nada que eu mais queira nesse momento do que voltar a ter a mesma produção de antes. Vou me esforçar pra botar essa bodega funcionando de novo. Vamos reestrear? Bora-bora!










Cheguei um dia a pensar que a vida é boa. Cheguei a pensar que não prestava para nada. Agora, nem sei mais o que  é a vida. Quatro letras que figuradamente sempre foram associadas a  tudo o que existe. Seja bom, ou ruim. Senhoras e senhores, não estou aqui procurando achar o sentido da vida em um ser superior a quem tenho que me submeter. Não procuro uma novo religião que me conforte. Ao menos uma vez na vida quero coisas concretas. Exatamente isso que quero: encontrar-me com o que é real. Não, não a realidade que foi criada pela ambição, pela maudade e pela vontade artificialmente natural que se cria por dentro da maioria dos homens de crescer e chegar ao topo para ver que não precisa de ninguém, mesmo sabendo que na realidade está errado. 



Quero entender qual a felicidade em viver em plena guerra fria. Uma guerra que poucos têm a capacidade de enxergar e menos [pessoas] ainda a capacidade de compreendê-la. A maioria apenas sabe se igualar a cavalos com rédias regidas pelo sistema. Apenas limitam-se a olhar para frente e seguir o caminho único o qual lhes foram imposto. Estas pessoas seguem até o final da estrada, em busca da felicidade, mas quando chegam lá, não podem aproveita-la da mesma forma que poderiam aproveitar antes, na parte mais ensolarada de suas vidas.



Tudo que consigo ver é algo que inexplicavelmente nos foi dado sendo jogado fora por algo que não faz mais sentido.  Algo que nunca fez sentido e vai continuar a fazer menos sentido dia pós dia: esta maldita corrida armamentista em que estamos todos envolvidos, querendo ou não. Há os que correm e há aqueles que apenas são naturalmente empurrados pelos outros, pois não estão com vontade de correr, mas sabem que, se apenas se sentarem ao meio-fio e observarem à cena, serão pisoteados pela própria natureza. Esta natureza sem harmonia, totalmente desequilibrada e cruel.





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