quarta-feira, 22 de abril de 2009

Aflição

Sempre só,
Seguindo pela estrada que nos leva ao fim,
Todos me vêem, mas ninguém tem dó
Não foi isso que eu pedi pra mim

Vermes invadem meu recinto
Não quero só estar,
Apenas com quem entende o que eu sinto
Nem me precise questionar

Ridículas palavras entram em meus ouvidos
Eu queria rir,
mas, o que são problemas resolvidos?
resolver, é desistir.

Está tudo estranho aqui,
Onde foi meu tão elogiado sarcasmo?
poucas palavras em si,
Que a um demônio deixa pasmo

''Ah, como é bom amar!''
Mas não venha me dizer isso,
Leve embora esse sorriso
E me deixe afundar

Sim! Assim eu fico bem,
Bela escuridão de um olhar
Que a dor o faz refém
Minha mente sempre distante
confusa, complexa
a todo instante

Contemplo a lua
temendo a luz do dia
outro dia, outro velório
fácil dizer que a culpa é sua,
A uma cruz, faço companhia
Você apenas, prego provisório

Não sei de nada o que está acontecendo
Não sei o que há se passando
Lhe dei palavras
E agora esperando
com medo de novo, de me arrepender
não quero rimas bonitas
quero palavras de efeito
se guarda algo de mim,
mostre-me, rasgue-me o peito

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Medo de me arrepender. Mal pude dormir. Se eu não dissesse, ia ser pior, pra mim ao menos. Estas ultimas estrofes, dizem do meu presente.

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