sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ao Peso do Amor

Fechastes teus olhos para mim,
Vivo só e com o peso da dor.
Agonizo,
Vendo-te atropelando-me.

Amar-te, é como contemplar um deus
Sem ter sua certeza,
Mas simplesmente acreditar
Que um dia a salvação virá

Te perdi e vista, antes de partirdes.
Partiu,
E continua afastando-se.
Ao mesmo tempo, ficas presente aqui dentro.
Atordoa-me.

Minha amada cruz.
Como esquecer,
Quando se está preso a ela?
Lágrimas secretas, olhar de desprezo.

Veja a chuva chegando,
E ela, assim como minha vida
Passa diante de meus olhos.
Sempre.

Grito teu nome.
Quero olhar-te e dizer-te
O quanto que trago...
Mas fechastes teus ouvidos para mim.

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Me faça entender. Olhe-me nos olhos e diga a verdade.

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