quinta-feira, 23 de abril de 2009

Uma Alma Imortal

Falhei,
E ainda não pude saber
O que iria acontecer?
Talvez seja melhor deixar como está...

Pra que dar-lhe mais palavras?
Se nem seus olhos serão capazes de distinguir,
São apenas palavras
Mas você é mortal demais para compreender-las.

Nada sou, eu sei.
Mas minha alma é como um anjo caído
Buscando por algo que não se sabe o que é,
Vagando por aí,
Assombrando-te

Amor, só imagine,
Sentir o que levo aqui dentro,
É como banhar-me em sangue
É como estar sempre morrendo

Tens meu túmulo já cavado,
Cravado de espinhos,
Assim como os corações que levastes,
Destruiu-me, fez-me ver o que é morta viver.

Então acha que pode me apagar,
Como apagastes nossas lembranças?
Ah... Não se iluda!
Te perseguirei, como um espírito que busca pela paz.

O que eu quero levar disso?
Não pretendo nada mais,
De suas mãos, tomei a tinta que compunha minha vida.
Mas não estou em paz,
Não estou ainda...

Ei, olhe pra mim...
Veja de perto o sangue jorrar,
Releis sua obra,
Mas por favor, não a corrija.

Darling, aquilo que tens em mãos,
Vale uma vida para mim...
Ao mesmo tempo que você as destrói,
Minha vida se despedaça.

Mas é claro que a dor alheia ignora-se de olhos fechados.
Mesmo quando carregamos a culpa dessa dor.
Prossiga... apenas prossiga,
Sei que é fácil pra você.

Permanece em tuas mãos,
Aquilo que me mantêm vivendo estupidamente.
Não devolva-me,
Mate-me. Você consegue.

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Jogue-me diretoao inferno, faça-me sofrer. Não pare, apenas continue, está quase conseguindo.

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